sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Todos os Dias de Ontem Prêmio + Cultura/Funarte/Ministério da Cultura









Belovalense ganha prêmio pela FUNARTE/PROJETO + CULTURA PELO MINISTÉRIO DA CULTURA/2012
 Todos os Dias de Ontem será o segundo livro solo do autor com vinte contos inéditos. A edição deste livro é um projeto premiado pelo Programa + Cultura Bacia do Rio São Francisco/ FUNARTE e ministério da Cultura. Este trabalho reúne histórias de tradição oral contadas na regiião centro-sul de Minas: alto do Paraopeba; levando em conta a alteridade.
Este livro será lançado brevemente em vários municípios mineiros e em outros estados do Brasil.
SINOPSE DO LIVRO: Todos os Dias de Ontem

São vinte contos inéditos de ficção brasileira. O Livro de contos Todos os Dias de Ontem resgata Histórias de tradição oral vividas por vários personagens que possuem destinos similares. O cenário onde os fatos se desenrolam é cada vez mais inóspito devido ao advento da tecnologia que provoca imensas transformações nos costumes e tradições locais; percebendo-se nitidamente a discrepância das desigualdades sociais presentes no Brasil. Os personagens são vários: crianças, adultos e idosos, tendo em comum as mesmas necessidades básicas.
O autor se motivou a escrever este livro quando esteve em contato com várias comunidades remanescentes, compostas por quilombos e fazendas tradicionais, onde interagiu com vários informantes que habitam estas regiões. Realizou-se o que se chama na Antropologia de Observação Participante.
Ao ouvir estas pessoas, o autor registrou em forma de contos, histórias de tradição oral que são contadas por essa gente. A relevância em divulgar estes relatos, é uma tentativa de conscientizar os leitores a refletir sobre a importância da preservação desta cultura regional que se fragiliza à medida que o avanço tecnológico se aproxima. Em contramão desta desvalorização que vem acontecendo, neste projeto há um resgate destas tradições, levando-as ao conhecimento do mundo.
Juntamente à cultura local que se perde gradualmente, também a língua se acultura, assimilando palavras do universo exterior. Quando o autor resgata este linguajar sertanejo, não tem por intenção manter a língua estática, uma vez que compreende a dialética do mundo. Todavia, quer mostrar a resistência linguística que ainda sobrevive paralela a este conflito.
Portanto, o maior dos motivos de um trabalho desta natureza é o respeito à alteridade, quando leva o leitor a perceber que a valorização da cultura do outro é imprescindível. Somente assim é possível amenizar o impacto cultural entre as diferentes regiões culturais do mundo.

Realização:
+Cultura Funarte e Ministério da Cultura